Hoje, acordei fixado neste nome, sem qualquer razão aparente. Repetindo o nome Frida Kahlo, mentalmente, tentando relembrar num atropelo de ideias e dúvidas. Um nome que eu conhecia, mas não sabia de onde. Um nome que tivesse conhecido em qualquer crónica jornalistica e me tenha impressionado mais pela arte, que sabia ser, do que sobre a sua vida ou morte….!
Não sendo uma pintora dos meus gostos, as suas inclinações surrealistas, nunca coincídiriam com a forma de arte que me apaixona, e nunca me impressionaria, ao ponto de se fixarem na minha memória, perpetuando-a na minha visão. Algo me dizia, que teria tido origem em qualquer assunto que me chocasse, e me arrependesse de não ter dedicado maelhor atenção.
O melhor, seria dissolver todos estes pensamentos de dúvida, expandindo os conhecimentos sobre a sua vida artistica, tornando-os mais claros, socegando a minha curiosidade.
Procurei novos dados sobre esta artista, que sabia ser de origem mexicana, através do que mais à mão tinha no momento : A Internet…! O historial de Frida Kahlo, apareceu-me quase instantâneamente, mostrando-me todo o dramatismo da sua existência, levando-me a conhecer melhora sua evolução artística, como aconteceu com as minhas considerações sobre a dureza de traço de Paula Rêgo, que mais fiquei a admirar. O gosto pela arte, também tem destas coisas, querendo sempre ir um pouco mais além, apreciando a carreira do artista, juntando-lhe um pouco da sua história… !
A partir de hoje, e graças a este pequeno episódio, fiquei um pouco mais interessado nos seus retratos, apreciando de outra forma, os porquês da franqueza dos seus traços rudes, arrancados de uma vida de azares e amarguras. Mais uma vez, me vejo ligar a influência do estado de espírito na vida do artista, à obra que ele nos ofereceu…!