Já por diversas vezes tem sido abordado neste blogue, por autores diferentes, o tema da educação, ciência e investigação. E, em nossa opinião, por justas razões. O ensino e a educação são a chave para o desenvolvimento do país, talvez para suprir a falta de outras riquezas naturais que não abundam por cá. Mas com a vantagem, insubstituível, de nos fornecer uma riqueza de longo prazo e uma autonomia que, de outras formas, não conseguiremos alcançar. Os avanços nestas áreas têm sido muitos, felizmente, nas últimas décadas. As escolas e universidades portuguesas têm sido reconhecidas internacionalmente e os seus métodos continuam a ser aperfeiçoados. Ainda nos falta, claro, percorrer um longo caminho, cada vez mais diversificado e com necessidades de ajustamento perante todos os avanços tecnológicos que surgem constantemente. A incógnita do “amanhã” obriga-nos a preparar muito bem o “hoje”.
Foi, por isso, com grande satisfação que li os progressos e o reconhecimento de uma universidade portuguesa, desta vez a do Algarve, região pela qual tanto me bato como é sabido. De acordo com o U-Multirank 2018 a Universidade do Algarve está entre as melhores do mundo em 7 dos 35 indicadores deste “ranking” que compara 1500 universidades a nível mundial. A Universidade alcançou notas de distinção nas áreas de novas empresas criadas a partir da universidade (valorização do conhecimento), de empresas criadas por diplomados (valorização do conhecimento), pós-doutorados (investigação), interdisciplinaridade das publicações (investigação) e diplomados com grau de mestre a trabalhar na região (envolvimento regional).
Segundo o reitor da universidade este é o resultado do trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos com inovaçãp e preocupação de transferência de conhecimento para a sociedade. O U-Multirank foi criado em 2014 e é financiado pela Comissão Europeia, sendo liderado pelo CHE- Center for Higher Education, com o apoio do programa Erasmus+.
É bom sabermos disto e divulgar o que é verdadeiramente importante para a região e para o país. Especialmente em estudos ligados ao Mar (como também se passa nos Açores) a Universidade do Algarve trará, decerto, uma grande mais valia para a investigação e a internacionalização da cultura portugiesa. Vale mais isto do que “qualquer petróleo” que se venha a descobrir e explorar na região.
Que informação tão boa ! Fico feliz por começarem a reconhecer o nosso trabalho, e feliz por eu ser algarvio !
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