Visualizava cores e formas a cada batida da melodia. As cores cruzavam-se e difundiam-se dando tom a outras cores, ora vibrantes, ora estagnadas. Sorria sozinha segurando a caneca de café quente e fazia associações dos desenhos criados em imaginação com a vida vivida até aquele exacto momento. Entre o voo e o não voo o céu brilhava. O que havia de especial em cada parte do ar era sentido e enviado pelo caminho das pupilas. Como um pressentir e uma chuva de sensações que no silêncio procuramos. Um afago suave envolto num sonho de emoções em criações da alma imersas num tempo que trilhava na percepção da chegada. O som do vento forçando a entrada nas janelas tinha desaparecido. O único som que ouvia era o dos meus pensamentos. Manhã fria. Sentia-me agradecida por não ter perdido a audição e esperava que no silêncio aquela melodia me desse as boas vindas.
O nosso blog, e como se diz no nosso Algarve , remoça ! É esta juventude , a escrever tão bem,que nos traz uma nova lufada que nos alegra ! Obrigado jovens !
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Um blog que rejuvenece e se reforça…! Uma brisa que nos refresca, trazendo-nos consigo, o sorriso e o perfume de uma Primavera, a dar mais sentido às palavras que escrevemos…!
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Maravilhosos poemas inundam o nosso blogue. Ainda bem!
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