Tenho a impressão que hoje acabo por escrever mais do que um post nesta minha vida de bloguista (é assim que se diz?). Tinha-me ocorrido um tema que me pareceu interessante para comentar quando, de repente, me lembrei do video que os meios de comunicação transmitiram com as declarações do Mayor de Londres, relacionadas com os atentados do último fim de semana. Mas antes dessas declarações já ele havia despachado o Donald em grande forma: às críticas “tweetadas” do “despenteado amarelo” sobre a prevenção londrina dos atentados, o Mayor Sadiq Khan mandou dizer que “tinha mais que fazer do que perder tempo com comentários daqueles”. Mas disse mais, em comunicações posteriores: “sugeriu que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não seria bem recebido no Reino Unido pelo facto das suas políticas serem incompatíveis com os valores britânicos”. No canal 4 da televisão explicou que “não haveria passadeiras vermelhas para o Presidente dos EU”. O “rapaz” Donald havia subliminarmente sugerido que Khan teria menosprezado os atos de terrorismo em Londres.
Perante esta corajosa posição de Sadiq Khan apetece-me dizer “Ah, Grande Mayor”!
Claro que a Senhora May não terá ficado muito encantada, até porque na próxima 5ª feira lá vêm as eleições!… Mas, nos tempos que correm, olhamos à nossa volta e vemos pouca gente responsável com a coragem de dizer o mesmo: “Não tenho tempo para palermices”! (Esta frase é minha).
Concorde-se mais ou menos com a política britânica ou com a sua forma de olhar para o mundo e, em especial para a Europa, à qual terão dado a entender não querer continuar a pertencer, acho que um comportamento daqueles merece um grito ensurdecedor: “Grande Mayor”!
Desculpem a minha persistência, mas isto de responder aos posts, tem a haver com qualquer coisa de viciante…! Tenho a impressão de que a minha vida, está a tornar-se mais fechada, sob o aspecto de critérios políticos, cada vez mais restritos a escolhas e decisões, ou me encontro numa encruzilhada de ideias parafernálicas, onde já ninguém entende o que quer que seja. Possivelmente, terei que ir a um psicólogo, para me ajudar a por as ideias em linha recta. E muito desta confusão, tem a ver com as observações infantis do famigerado ” capachinho amarelo “, que a juntar ao Jung Cheng Kio ( eu sei que não é este o nome dele, mas não há maneira de decorar o nome do outro ” capachinho ” made in North Korea ), que têm desestabilizado este mundo, já meio tonto de tanto foguetão e rebentamento de bombas suicidas, apelativas ao regresso a uma escravidão obscura, repensada por inconsequentes mentais. E não nos chegam estes arremessos teóricos, de desconfiante sobriedade, aparecem agora novas crises engenhosamente lançadas pelos hacker´s russos, que se entretêm ( ? ) a assustar passarinhos, ingenuamente poisados nas Bolsas de todas as capitais. As cotações sobem e descem conforme a notícia propalada aos quatro ventos, e não pelo valor real da funcionalidade das empresas, tudo porque o petróleo, que umas vezes vem para cima, e outra vezes vem para baixo, atira tudo de pantanas, para as ruas da amargura. Os cortes de relações diplomáticas e outras, com o Qatar, que parece afinal, ter sido uma partidinha dos mesmos hacker´s, para que a América e a Russia vendam armas, em vez de frigoríficos e camas de hospital. E depois de tudo isto, as afirmações de parapolíticos ( se há paramédicos, porque não hão-de haver parapolíticos ? ) de segunda ordem, a afirmarem-se como bastiões de um mundo de justiça e igualdade. E pelas nossas redondezas europeias, parece-me que os ecos de tanta conservadora conversa, entre Theresa May e o promotor de tanta risada, como o célebre Farage e o ex Mayor de Londres, Lord Alexander Boris Johnson, vão ser apreciados amanhã, com ou sem smog, por um povo que sempre gostou de viver com a dignidade herdada de sua querida rainha Victoria. Shocking…! I´m so sorry… !
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