É com prazer que regresso a este tema depois de em 17/3/2017 ter escrito aqui um texto a que chamei Fundação Oceano Azul. Foi nessa altura que se criou esta Fundação, depois de muitos anos de trabalhos prévios e de longas diligências e exposições sobre os objetivos da Instituição. Terminei esse texto (que pode ser consultado neste blogue na data já atrás referida) com uma mensagem de esperança, respigada de uma entrevista do indigitado Presidente e que dizia : “Mudar a relação do país com o oceano”. E acrescentei, da minha lavra: “Assim seja”.
Pois foi com grande prazer que assisti ontem na RTP3 a um maravilhoso documentário que resume o trabalho de uma enorme equipa pluridisciplinar nos mares dos Açores. Os meios utilizados foram, e continuam a ser, extraordinários, os técnicos e investigadores são de primeira linha, a internacionalização do projeto está garantida.
As cenas filmadas são de uma beleza rara e revelam-nos, sobretudo, a riqueza e o potencial marítimo disponíveis naquela zona do oceano. E, claro, alerta a sociedade científica para as precauções que é preciso ter para que se possa preservar todo o ecossistema ali existente. Tudo se passa em mar português, na nossa Zona Económica, e por todas essa razões o país deve apaixonar-se por este trabalho e desejar que ele sirva de modelo para outros locais do mundo.
Recomendo que procurem e vejam esta reportagem (ontem na RTP3, cerca das 23:00 horas). Ficarão maravilhados com o esplendor das mantas e dos cachalotes, dos imensos e coloridos cardumes de espécies que só ali existem, com o espadanar das caudas das baleias, com as explicações que nos vão sendo dadas e, sobretudo, com afluxo de gente que ali vai ver e filmar todas aquelas maravilhas em vez de, como se fazia dantes, caçá-las e liquidá-las. Estes documentários vão continuar porque as explorações estão em curso. Não sei quando aparacerá outro documentário mas este já deu para perceber que o objetivo primeiro, enunciado pelo presidente designado (“Mudar a relação do país com o oceano”) está a ser alcançado. Em boa hora e que continue, apetece-me dizer. Falta-me só dizer que a nossa Armada participou também nestas explorações, facultando um navio do seu Instituto Hidrográfico. Parece que o estudo, a ciência e a investigação começam a tomar conta do país. Vamos a isto!
Um assunto muito interessante, que nos eleva o ego…!
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