Começas por escrever umas linhas
Depois desalinhas e voltas a pensar
No que te apetece dizer, ou sonhar,
Olhas e vês o que outros disseram ou sonharam
E pensas, pensas e pensas nas palavras que leste
E te deslumbraram…
“Pode amar-se uma cerejeira?” “Voar como uma ave eterna?”
Como “Refletir sobre a utopia” ou apreciar “A frase de G?”
Quando se pergunta “onde estão os poetas?”
Eles esvoaçam e entram-nos às revoadas
Pelas portadas, como “Chuva brilhante“,
Em noite de trovoada.
Há quem acorde, a seguir, ao som do “Au printemps”
Como se fosse uma “Persistência de infância“.
Olho para todos os lados e vejo versos apaixonados.
Oh, poetas da minha terra, como fiquei deslumbrado…
E para não “Arriscar enviar-te um poema” repetido, falseado,
Hoje não resisto e escrevo
Este poema roubado.
(Homenagem aos autores deste blogue Maria Afonso, Joana Menano e Rui Frias,
criadores dos poemas acima citados)
Decididamente, penso que os mundos não são iguais…! Esvoacei sobre este mundo de poesia, num bater de asas frenético e sem jeito, não sem tocar ao de leve, nas nuvens mais baixas, que me segredavam os seus avisos de mau tempo, num sussurro uivado do vento. Nuvens escuras, empurraram-me de novo, para o sítio de onde partira. À chegada, tanto que reencontrei à disposição de uma leitura, no conforto da lareira, de novo apetecida…! Entre tanta notícia, sobressaía este excelente Poema Roubado, que me soube a pouco…! E a Páscoa, aqui está, a bater à porta com os seus ovos e sinos de chocolate, a adoçar este mundo, que teima em continuar amargo…! Gostei muito…!
GostarLiked by 1 person
Ohhh… Tão bom logo pela manhã ler este “Poema Roubado”… adorei. Não há dúvida que são as coisas mais simples que nos encantam e nos fazem sorrir. 🙂
Muito obrigada! Lindo gesto.
Abraço com amizade
GostarLiked by 1 person