A recente decisão, ainda não consumada, do famigerado presidente Trump, de retirar as tropas americanas do médio oriente, em especial da fronteira sírio-turca, veio reacender, de forma imprevisível, o tremendo drama dos curdos. O Presidente sírio diz que será ele a combater, de novo, os rebeldes do seu próprio país. Os turcos , segundo o seu Presidente, atacarão os refugiados sírios da Turquia deslocando-os para outros territórios. E os sírios turcos ficarão, uma vez mais, entregues aos seus inimigos turcos. Tudo isto se passa na fronteira norte da Síria com a Turquia onde foi criada uma aparente zona-tampão que só serve para encurralar os curdos que têm sido, ao fim e ao cabo, parceiros de luta dos americanos contra o designado estado islâmico.
A história dos curdos é muito antiga e o chamado Curdistão é hoje um estado sem território. E ninguém lhe quer ceder nenhum espaço levando em conta os enormes interesses económicos que sempre se encontram nos bastidores da política.
Esta pequena introdução remete-me para um texto aqui escrito em setembro de 2017 que relatava o drama a que agora, de novo, assistimos. Passaram dois anos e os curdos continuam a ser abandonados apesar das suas ações políticas e referendo realizado. Não há espaço para o Curdistão. Aqui vos deixo o texto de 2017: O Referendo do Kurdistão
(Basta clicar em cima do título ou consultarem o livro “Escrito nas Estrelas e o Tempo que Passa” onde encontrarão o post na página 118.) Boa leitura esperando que todas estas manobras corram bem.
Um assunto bastante preocupante. Alguém, bem conhecido, anda a semear ventos, esquecendo-se das tempestades, que certamente irão bater-lhes à porta…!
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