Agora que estamos, quase todos, num aparente recolhimento cisteriano é uma excelente oportunidade para reler coisas de que já não nos lembramos, ouvir músicas que quase esquecemos e aproveitar as maravilhas atuais do “FaceTime” para nos irmos vendo e falando à distância sem o perigo de abraços e beijinhos.
Nas minhas peregrinações de quarentena dediquei um pouco mais do meu tempo à procura de uma jovem e talentosa artista estrangeira, de quem já tinha ouvido uma música, mas sobre a qual a minha ignorância persistia. Trata-se de Katie Melua, uma cantora de origem georgiana, nascida em Kutaisi, mas que com 8 anos foi para a Irlanda do Norte e aos 14 para Inglaterra. Tem 35 anos e as suas composições e interpretações são já famosas no mundo da música. Não o eram para mim. Ao procurar mais sobre a obra desta jovem encontrei-a a cantar uma canção que se adequa, muito bem, ao momento que passamos: “”The Closest Thing to Crazy”.
Não, não é que estejamos “muito próximos da loucura” mas achei que a doçura do tema nos ajudaria a passar estes tempos de clausura e poder ouvir outros belos temas desta jovem para que, daqui a uns tempos, possamos relacionar o seu nome com o recolhimento a que estamos obrigados. E ela ainda nos canta uma outra canção, “I Will Be There”, que nos pode sugerir que ela também estará presente no local onde a obriguem à quarentena…
Recomendo-vos uma pequena visita ao YouYube, entrar com o nome da Katie e verão que, afinal, esta quarentena pode ter momentos de grande prazer.
Boas audições e, claro, boa quarentena!
A quarentena é uma boa altura para pôr em ordem papeis, arrumar coisas, procurar outras . Tarefas que fomos adiando ao longo dos anos, por haver coisas mais interessantes e mais urgentes para fazer
GostarLiked by 1 person