Cá estamos, no mês de Abril de 2020, com a nossa conversa/entrevista, dando assim seguimento ao compromisso assumido no final de 2019.
Esperamos que gostem deste post-entrevista porque o nosso convidado de hoje tem muito para contar sobre a sua vida e as suas paixões em tão variadas áreas. Não é fácil falar de João Bugalho mas o vídeo, que acompanha este escrito, será muito claro sobre o que agora diremos de forma muito resumida. João Filipe Bugalho é engenheiro sivicultor, nascido em Lisboa e convertido em alentejano de Castelo de Vide. Dedicou-se muito cedo à ornitologia e à caça, consagrando a sua vida à gestão de recursos bravios e conservação da natureza. Foi Diretor dos Serviços de Caça e, durante 25 anos, Professor de Cinegética e Conservação da Natureza. É um cientista do fogo e dos incêndios florestais. Mas, além de tudo isto, João Bugalho é artista, homem de artes e de cultura, dedicando-se há muito à pintura, à música, à poesia, à escrita, as outras paixões com as quais acaba por preencher a sua felicidade. É filho e irmão de poetas, Francisco Bugalho e Cristovam Pavia. Todas estas histórias estão suficientemente desenvolvidas na conversa que com ele tivemos e que poderão ver a seguir. Aqui vos deixo, no entanto, a foto de uma aguarela de João Bugalho, “… as folhas amareladas tremendo débeis…” pintada para acompanhar um poema de seu irmão.

Do livro de Cristovam Pavia, seu irmão, retirei este pequeno poema:
A Nossa Senhora
Voltarei à penumbra fresca da igreja
Ancestral, silenciosíssima e vazia,
Aonde está pousado o teu altar:
Doce Mãe Maria…
E ajoelhar-me-ei,
E fecharei os olhos sem pensar…
Que a minha oração nada mais seja:
Basta descansar.
Vamos ver agora o vídeo da nossa conversa com João Bugalho.
Uma excelente entrevista, dando a oportunidade de o entrevistado se expressar livremente, num ambiente simpático, onde o seu gosto pela arte se evidencia…! Um gosto, que pela forma apresentada, se torna apaixonante ver e ouvir…!
GostarLiked by 1 person