A NOSSA 13ª CONVERSA/ENTREVISTA – PAULO AZEVEDO

Á CONVERSA COM… Paulo Azevedo

Olá! Cá estamos de novo, os “Velhos São Os Trapos”, para mais uma conversa/entrevista mensal, a 13ª, desta vez com uma figura distinta da arquitetura portuguesa, o Arquiteto Paulo Azevedo.

O local escolhido para esta conversa é, mais uma vez, o famosíssimo CIF – Clube Internacional de Foot-Ball, que tão gentilmente nos tem cedido as suas instalações para estas nossas intervenções. E sendo o CIF um clube que defende, nos seus estatutos, o desporto pelo desporto não poderia deixar de ser o mais adequado para uma personalidade da arquitetura que sempre praticou desporto, especialmente a natação, e tem também estado, há longo tempo, ligado à causa desportiva.

A Arquitetura é uma Arte (como já dissemos em textos anteriores) e justifica-se, portanto, incluirmos nestas conversas mensais as palavras de um profissional. Escolhemos um arquiteto nosso conhecido, Paulo Azevedo, com coisas para contar. Falemos um pouco dele. Conheci-o em 1997, quando iniciei funções no Comité Olímpico de Portugal. O seu atelier foi o selecionado para projetar a nova sede do Comité num terreno cedido pela CML (cujo Presidente à data era João Soares), localizado na Travessa da Memória, à Calçada da Ajuda. O projeto e a obra resultante são peças notáveis de arquitetura. A sede pode hoje ser visitada mas lembramo-nos bem das reticências iniciais dos vizinhos moradores e o apreço que passaram a ter por um edifício que passou a dar ao local um enquadramento e um prestígio que até aí não existia.

Claro que nessa altura me identifiquei muito bem com o presente e o passado da equipa de arquitetura que rodeava o Paulo Azevedo. E o futuro veio a dar razão a este meu entusiasmo. A carteira de projetos e obras do atelier de Paulo Azevedo reunem uma enorme qualidade e grande inovação profissional. Pensou-se em propor a sede do Comité ao Prémio Valmor da Arquitetura mas, infelizmente, nesse ano o prémio não foi instituido. No prosseguimento do edifício-sede, inaugurado em 2000, avançou-se para o estudo do que poderia ser o Museu Olímpico, situado ao lado da sede. Reuniram-se apoios diversos e o projeto foi elaborado e apresentado publicamente. Uma proposta que mereceu os maiores encómios mas que, infelizmente, não teve seguimento.

Aqui fica, no entanto, o que poderia ter sido o conjunto imaginado. A branco está a sede atual, a preto seria o edifício do museu. Restam-me poucas dúvidas de que, com a obra concluida, o conjunto poderia ser um sério candidato ao Prémio Valmor.

Mas a longa vida profissional de Paulo Azevedo não fica por aqui e a melhor maneira de os nossos amigos leitores a passarem a conhecer melhor será falarmos com ele. Vamos à conversa com o arquiteto Paulo Azevedo.

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