(Texto inspirado no Desfado da Ana Moura)
Quer o Monstro que eu não creia nesse Monstro
Com uma esperança que é não ter esperança nenhuma
Olhar p'rá cara do Putin fica provado
Que o botox não tira ruga nenhuma
Ai que tristeza ver tão grande malandragem
A invadir o que já não lhe pertence
Ai que alegria seria poder ver um dia
Toda a tristeza que os vence
Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ver alguém
Que lhes parta o czarismo e a vontade imperial
P'ra regressar ao além.
Sentir-me triste por não ver ainda alguém
Que nos liberte do Mal
Da invasão desgraçada
Que nos traz a incerteza de não estar certo de nada.
Correr com eles à estalada ou molotov
E provar que a animalidade
Não passa de uma ilusão
Que o mundo vai conseguir, com força e humanidade,
Provar que quando se quer
A seguir à invasão
Vem sempre a desinvasão.