Como estão, Amigos meus?
Que tal vai a solidão?
Solidão com solidez
Com tempo para pensar,
Para ver, para sonhar
E quem sabe, talvez,
P’ra refazer nós que se desataram
E retomar os amigos, dos tais
“Que será feito?”
Por onde andaram, o que fizeram,
O que pensaram, o que sofreram.
Mas cá estão eles de novo
A ouvir, a ler, a cantar,
Sabe-se lá, sim, a cantar.
Como vamos de Coltrane?
De Melua ou Leonard
O Cohen, ou o Da Vinci.
E a Sophia, têm lido?
O Alegre ou o Gedeão,
Sim, porque agora,
“Há por aqui uma forte Razão”
Para misturar ogivas com vitrais
Pôr balões na equação,
Sem mais guerras, sem confusões,
Como Freud anunciou: “a consciência
É consequência da renúncia às pulsões.”
Não há nada mas há tudo,
Somos Nós, todos Nós.
Os artífices do futuro, do que aí vem,
Outras coisas, sabe-se lá,
Outros mundos, outras formas,
Outros sais e outros pós.
Mas de tudo o que vier, há uma coisa que não muda,
Somos Nós!
Serão outros, claro, mas como nós.
Com vida, com alma,
Com sonhos e com paixões,
E ilusões.
Com economia, sem economia,
Confinamento ou sofrimento,
Mas somos nós!
Olá Amigos! Que é feito de vós?
Vamos andando ! ( expressão típica portuguesa ). E ainda não fiz metade do que tinha pensado fazer para ocupar o tempo de confinamento !
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Então, Olá…!
Oh ! Por aqui andamos, às aranhas, como não podia deixar de ser.
Mas felizmente, tudo bem, por cá !
Umas vezes a ler e a reler
Outras vezes a ginasticar
Sempre a ver, o tempo a passar.
Mas, sempre, sempre a imaginar,
Como vão ser os nossos dias futuros.
Não sei se umas idas à praia, ou ficar entre muros…?
Então, isto é que é vida ?
Sem ver um ponto de saída…?
Ah…! O que é preciso é paciência!
Nada de, cálculos matemáticos
Sobre ficarmos contaminados
Ou mantermo-nos ainda confinados,
Porque, uns são assintomáticos
E outros, como se diz lá pelas Áustrias,
com excesso de inteligência …!
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